Dançar Não Tem Preço é a rubrica do LES CORPS que divulga espectáculos e eventos de dança gratuitos ou de preço simbólico (até 5€). Queremos incluir nesta agenda mensal espectáculos, performances, oficinas e exposições de todo o país. Para divulgação, por favor envie informações para: redacao@lescorpsdansants.com.

Performance
Hello Stranger, de Lisa Parra
4 de Julho | 19h00 | Espaço Alkantara
Entrada livre
Inserido no Portas Abertas
«Lisa Parra, coreógrafa e performer sediada em Nova Iorque, chega ao Espaço Alkantara na última semana de junho. A 4 de julho abrimos portas para partilhar o processo de Hello Stranger, um projeto inspirado em memórias familiares e experiências vividas no meio arquitetural envolvente. Em colaboração com a DJ Rosi Martinez, a residência no Espaço Alkantara tem como ponto de partida uma pesquisa baseada em retratos de mulheres mexicano-americanas do arquivo pessoal de Lisa Parra e do instagram da artista Guadalupe Rosales. Estas fotografias dos anos 50 até aos 90 retratam mulheres, casais e grupos de jovens em festas nas comunidades latinoamericanas de Los Angeles. O interesse da artista recai essencialmente nas poses, gestos e vestuário destas mulheres. Lisa e Rosi recriam as fotografias como forma de traçar e encarnar histórias físicas e identidades ali presentes. Identificando na performatividade dos seus gestos traços simultaneamente masculinos e femininos, Hello Stranger procura também explorar os conceitos de género e identidade cultural na performance.» Alkantara
Conceito e direcção artística Lisa Parra
Performance Lisa Parra and Rosi Martinez
Dramaturgia Daniel Pinheiro
Música Rosi Martinez
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Espectáculo
Passage Dangereux, de Nélia Pinheiro
5 de Julho | 22h00 | Centro de Artes de Marvila, Lisboa
Entrada livre, sujeita a levantamento de bilhete
Estreia; Inserido no Roof Dance Festival
Coreografia Nélia Pinheiro
Interpretação Fábio Simões, Pedro Garcia, Francisco Ferreira e Miguel Ramalho
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Oficina
Impro Wise, com Marina Nabais
6 de Julho | 15h30 | Centro de Experimentação Artística, Moita
Entrada livre, sujeita a inscrição
«Uma sessão de improvisação em dança, onde o movimento é a base da pesquisa e criação. Pretende-se que esta sessão seja um encontro, dando espaço para a partilha e para a relação criativa entre pessoas com diferentes idades, experiências de vida e formas de comunicar com o corpo.» Município da Moita
Inscrições: 211 810 030; cea@mail.cm-moita.pt
Mais info Município da Moita

Oficina
Aquecimento Paralelo com Joana Providência
6 de Julho | 17h00 | Teatro Rivoli, Porto
Preço 2€
Mais info Teatro Municipal do Porto

Conversa
Faço Companhia… Dom Quixote, com Pedro Mascarenhas
13 de Julho | 14h00 | Teatro Rivoli, Porto
Entrada livre, sujeita a inscrição
Inscrições paralelo.tmp@cm-porto.pt
Mais info Teatro Municipal do Porto

Exposição
Esboços de Técnicas Interiores, de Romain Bigé e João Fiadeiro, com Ana Gonçalves
13 de Julho | 17h00 | Culturgest, Lisboa
Preço 4€
Inserido no ciclo Steve Paxton
«Esboços de Técnicas Interiores é o primeiro olhar retrospetivo sobre o trabalho e o legado de Steve Paxton, com curadoria de Romain Bigé e João Fiadeiro. Concebida em torno de uma das questões mais obsessivas do artista – o que é que o meu corpo faz quando não tenho consciência dele? – a exposição desafia os visitantes a vaguearem pelo estúdio de dança, não apenas para ver dança mas principalmente para observar o movimento com os olhos de um bailarino.» Culturgest
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Espectáculo
Gráfico do Gesto, com Aldara Bizarro
13 de Julho | 21h30 | Casa da Cultura de Ílhavo
Preço 4€
Para jovens a partir dos 11 anos
«Em palco, sobre uma folha de papel cenário, dois bailarinos
procuram medir o gesto num gráfico por eles inventado. Os
parâmetros que escolhem, que se revelam no final da peça, por vezes são imperceptíveis. Porque será tão difícil medir os gestos? O que procuram? Mas afinal onde começa o gesto e onde acaba? Qual o ponto mais alto na tensão do gesto? Esta e outras perguntas neste espetáculo de Aldara Bizarro, em que uma dupla de bailarinos para a investigação do gesto, algo que todos já fizemos, mas ninguém sabe do que se trata.» 23 Milhas
Concepção, direcção e coreografia Aldara Bizarro
Interpretação em co-criação Constanza Givone e Manuel Henriques
Selecção musical Madalena Matoso
Iluminação Thomas Walgrave
Investigação para a execução do gráfico e pareceres semanais sobre o projecto Ana Sofia Costa, Bruna Abreu, Catarina Guerreiro, Eduarda Ales Olivença, Joana Ló de Almeida, Tiago Pessanha e dos professores Glória Oliveira, Ana Gonçalves e Nuno Almeida (12º H – Escola Artística António Arroio)
Mais info 23 Milhas

Espectáculo
Uma Não História, de Victor Hugo Pontes
13 de Julho | 21h30 | Junta de Freguesia de Campanhã, Porto
Entrada livre
Inserido no Cultura em Expansão
«UMA NÃO HISTÓRIA é um projeto de continuidade do bailarino e coreógrafo Victor Hugo Pontes, construído em capítulos e desenvolvido a solo mas com a intervenção de artistas convidados.
Em Campanhã são apresentados dois capítulos: o primeiro, criado em 2015 e intitulado “#when i’m laid in earth”, trabalha a noção de abandono partindo do Lamento de Dido, última ária da ópera Dido e Eneias de Henry Purcell, a que se juntam as palavras de Joana Craveiro e as partituras coreográficas de Marco da Silva Ferreira e Elisabete Magalhães; no segundo, “#happiness”, de 2018, a felicidade é a ideia forte que inspira o espetáculo, declinada pelo músico Hélder Gonçalves, pelo bailarino Valter Fernandes e pelo criador de moda Aleksandar Protic.» Nome Próprio
Direcção e interpretação Victor Hugo Pontes
Desenho de luz Wilma Moutinho
Colaboração “#when i’m laid in earth” Elisabete Magalhães, Joana Craveiro e Marco da Silva Ferreira
Sonoplastia Rui Lima e Sérgio Martins, a partir de Henry Purcell
Colaboração “#happiness” Aleksandar Protic, Hélder Gonçalves e Valter Fernandes
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Mostra
Zona Temporária – Residência Multidisciplinar do Ensino Artístico
13 de Julho | 17h00 e 21h00 | Culturgest, Lisboa
Entrada livre
«A Culturgest convidou um conjunto de instituições e organizações de ensino artístico para participarem numa residência multidisciplinar, a ter lugar em vários espaços das suas instalações, entre maio e julho de 2019. A residência inspira-se livremente no conceito da Zona Autónoma Temporária: teorizado pelo filósofo Hakim Bey que descreve a criação de eventos pontuais onde seria possível suspender temporariamente as forças e estruturas que condicionam a nossa maneira de viver e de agir em comunidade. Estas zonas ofereceriam as oportunidades de debate e experimentação necessárias para pensar e ensaiar modelos alternativos.
O projeto visa abrir um espaço mental e físico de intercâmbio entre estudantes das várias disciplinas artísticas, respondendo assim às práticas cada vez mais multidisciplinares e pluriformas da criação profissional.» Culturgest
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Espectáculo
Volta, de Aldara Bizarro
17 de Julho | 21h30 | Largo Dr. Couto, Mangualde
Entrada livre
«Volta é um projeto de pesquisa e criação coreográfica que pretende ligar a dança contemporânea às danças tradicionais da Serra da Estrela e que se desenvolve nos Municípios de Fornos de Algodres, Gouveia, Mangualde e Nelas. A iniciativa procura criar conexões entre as entidades locais que fomentam a prática da dança tradicional, como ranchos folclóricos e coletividades, e profissionais de dança contemporânea, reconhecidos pela sua experiência e qualidade no desenvolvimento de trabalhos com a comunidade.
O projeto tem como principais objetivos a criação de um objeto artístico com pertinência no contexto atual das artes performativas, e a valorização das populações, tradições e culturas autóctones aproximando-as do meio da arte contemporânea. Para isso, salienta-se o trabalho de identificação, documentação e comparação dos vários tipos de dança tradicional dos territórios, com o intuito de recuperar e preservar o património, e o recurso a parcerias com escolas de dança, universidades, associações e grupos locais, que farão o acompanhamento do projeto na sua vertente teórica e prática.» Alto Mondego Rede Cultural
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Performance
Elastic Bodies, de Jupiter Brown
18 de Julho | 19h00 | Espaço Alkantara
Entrada livre
Inserido no Portas Abertas
«Em julho o recebemos Jupiter Brown no Espaço Alkantara para uma etapa de criação de Elastic Bodies (título provisório). Este projeto nasce do seu entendimento negro e queer do conceito de embodiment. Jupiter entende que o seu movimento no mundo é indissociavelmente ligado e condicionado por fios que não controla: o corpo, relações com outras pessoas, forças espirituais, localização física e educação. Parte também do seu interesse em explorar as relações físicas e espaciais entre pessoas de uma comunidade ou que partilham experiências, e na relação com o próprio corpo, tendo sempre presente a exploração dos conceitos de conexão, fronteira, distância e relação com o eu e o outro.
Elastic Bodies utiliza a lã na sua materialidade para evidenciar espaço, tensão, volume e restrição. O resultado é uma performance híbrida entre a dança e escultura onde performers animam esculturas de lã para explorar conexões, fronteiras, espaço e formas de coexistência.» Alkantara
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Mostra
Território II, pela Companhia Nacional de Bailado
19 de Julho | 21h00 | Teatro Camões, Lisboa
Preço 5€
27 de Julho | 19h00
28 de Julho | 16h00 | Teatro Carlos Alberto, Porto
Preço 5€
«Doze jovens bailarinos de todo o país habitaram os EVC numa partilha diária daquilo que foi o ambiente mais próximo das suas ambições profissionais. Além de desenvolver as suas capacidades técnicas e artísticas, Território revelou-se um lugar de troca de experiências e vivências que marcaram o modo como os jovens pensaram na sua projeção para o futuro, enquanto intérpretes. O programa Território foi para muitos a primeira experiência profissional.
Depois do programa Território, em 2017–18, apresentamos Território II na temporada 2018–19, com um plano mais aprimorado, com a missão de aproximar jovens bailarinos ao contexto de trabalho real e servir para o seu lançamento no mercado de trabalho.» Companhia Nacional de Bailado
Coreografias Alexander Ekman e Maurice Causey
Interpretação Alexandre Sellani, Ana Raquel Silva, Elia Santonastaso, Filipa Prata, Inês Pedro, João Santos, Margarida Silva, Maria Sousa, Mariana Familiar, Miguel Lopes, Miguel Pinheiro e Tomás Ruão
Realização do filme alunos finalistas das Ar.Co
Mais info Companhia Nacional de Bailado; Teatro Nacional São João

Oficina
Danças Tradicionais do Mundo, com Eduardo Carvalho
21 de Julho | 17h00 | Parque de Lazer da Ilha, Pombal
Entrada livre
Inserido no Ti Milha
«Quão bom pode ser viajar pelos ritmos do mundo?! Nem é preciso saberes falar a mesma língua… deixa que o teu corpo comande a emoção e dança de país em país numa tarde solarenga à beira lago. » Ti Milha
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Performance
O que fazer daqui para trás, de João Fiadeiro
22 de Julho | 19h30 | Polo Cultural Gaivotas | Boavista, Lisboa
Entrada livre
Inserido no Lusco-Fusco
«Performance que explora o tempo – duracional, suspenso, intervalar – ao “mesmo tempo” que foca a sua atenção naquilo que fica, no que foi esquecido, no resto. Será apresentada uma versão “expandida” da versão original, onde os performers, em vez de correrem em torno do teatro (como na versão original), correm entre espaços do bairro (o Atelier Real, o Atelier-Museu Júlio Pomar, o Polo Cultural Gaivotas | Boavista, o Cão Solteiro e o Espaço Alkantara), até ficarem em estado absoluto de exaustão e, nessa condição exaurida, voltam ao palco para partilharem com o espectador uma experiência que viveram no exterior. Esta apresentação enquadra-se no evento DES|OCUPAÇÃO, organizado pelo Atelier RE.AL, e que marca a saída desta estrutura pioneira da Nova Dança Portuguesa da sua sede na Rua Poço dos Negros.» Polo Cultural Gaivotas | Boavista
Mais info Polo Cultural Gaivotas | Boavista

Tertúlia
Práticas – Criação e Pedagogia em Dança Contemporânea
25 de Julho | 18h00 | Teatro das Figuras, Faro
Entrada livre
Inserido no ciclo Palavras à Solta
«Propõe-se um encontro onde se reflete sobre práticas artísticas e pedagógicas na Dança Contemporânea. Partindo da proposta da Residência (Re)union (de 15 a 29 de Julho no DEVIR CAPA Centro de Artes Performativas do Algarve), onde bailarinos/coreógrafos em processo de criação, refletem sobre práticas individuais e a sua relação com a pedagogia, pretende-se potenciar o cruzamento de realidades, experiências e um pensamento cooperativo sobre métodos de ensino, questões e necessidades emergentes, assim como conhecer alguns caminhos já desenhados nesta temática.» Teatro das Figuras
Facilitador Manuel Neiva
Convidadas Maria Ramos, Sara Anjo, Sofia Dias e Teresa Silva
Mais info Teatro das Figuras

Performance
Capricho #12 – Jogo de Espelhos, de Sílvia Pinto Coelho e Ricardo A. Freitas
25 a 28 de Julho | 21h30 | Rua das Gaivotas 6
Preço 5€
«Começámos pela rotina, an ecology of mind em torno de detalhes que caracterizam as improvisações no campo da dança e as improvisações no campo da música – um ensaio por mês, entre Janeiro e Dezembro de 2018, com um intuito meramente exploratório. O estúdio-casa-de-espelhos tornou-se motor de um capricho de descoberta alimentado por “improvisação”. A possibilidade da divisão dramatúrgica em doze meses potenciou a proliferação das imagens e da ficção, a partir de um mote de discussão – doze notas musicais, doze enunciados, doze composições, doze reflexões, doze espelhos de especulação na paisagem do pensar do pensamento. “12” passou a ser sinónimo de plural, uma pluralidade virtual, a imagem desdobrada garantindo a multiplicação de hipóteses e jogos jogados a partir de “uma dobra caprichosa”.
Há as quatro estações de Vivaldi, os 24 Caprichos de Paganini, os 80 Caprichos de Goya, os 12 meses do ano, a numerologia e um sem-número de signos zodiacais, ou não, nos quais não nos atemos. Há produção de imagens escolhidas, que tentam escapar a narrativas prévias, que tentam escapar à sugestão, à interpretação, à lógica linear dos sistemas simbólicos. Capricho #12, enquanto paisagem, deseja alimentar fractais identitários, projectando fantasias, expectativas, artifícios. Deseja narcisismo, espelhismo, especulação e reflexão, tenha ou não que recorrer ao espectáculo visual. Este processo é inspirado nos vídeos: Third Tape de Peter Campus 1976, Why do Things Get in a Muddle (Come On Petunia) de Gary Hill 1984. Nos textos Through the Looking-Glass and What Alice Found There de Lewis Carroll 1871, e em “Fable” de Francis Ponge s.d. O resultado será uma sobra/dobra para lá da montagem de todo um conjunto de paisagens que vivem na operação poética de Capricho#12.» Rua das Gaivotas 6
Proposta Sílvia Pinto Coelho
Co-criação e performance Sílvia Pinto Coelho, Bruno Caracol e Ricardo A. Freitas (música)
Desenho de cena e de luz Bruno Caracol e Marta Moreira
Mais info Rua das Gaivotas 6

Espectáculo
From afar it was an island. De perto, uma pedra, de João Fiadeiro
25 de Julho | 21h30 | Teatro da Cerca de São Bernardo, Coimbra
Preço a definir pelo espectador
Inserido no Citemor
«”From afar it was an island” e “De perto, uma pedra” são coreografados com gestos armazenados pelo cinema, todo “escrito” com essas “palavras”, e com a tensão que é mantida no interior desses fragmentos. Um conjunto de mais de uma centena de filmes dos quais foram extraídas pessoas que se vestem, caminham, param, esperam, conversam… O raccord, próprio da linguagem cinematográfica, será o princípio capaz de articular relações entre esses gestos: alguém enche um copo de água na mesa da sua cozinha CORTA PARA outro alguém que derruba um copo de vodka no balcão de um bar. Na mesa de edição o raccord que uniria esses dois gestos não esconderia o salto espacial e temporal que separa as duas cenas, que podem, inclusive, ser de dois filmes diferentes. No teatro, no entanto, temos a unidade espacial e temporal do palco, e temos o corpo que se apropria e une as duas cenas, sem que possamos notar o instante exacto em que uma cena acaba e outra começa. Os gestos acumulam-se, o futuro não é previsível e o passado não é escrito. Os gestos são contidos no presente da sua própria presença, e no entanto continuam. Em “From afar it was an island” o gesto fixado pelo cinema é possuído pelo fantasma do gesto da dança: o esquecimento.”» João Fiadeiro e Leonardo Moura Mateus
Conceito João Fiadeiro
Co-direcção João Fiadeiro, Leonardo Mouramateus e Carolina Campos
Performance e co-criação Carolina Campos, Adaline Anobile, Márcia Lança ou Nuno Lucas, Iván Haidar e Julián Pacomio
Captação sonora em tempo real João Bento
Luz Leticia Skrycky
Espaço João Fiadeiro e equipa a partir do espaço cénico de “From afar it was an island” de Nadia Lauro (cenografia), Gabriela Forman (figurinos) e Bruno Bogarim (objectos)
Mais info Citemor

Espectáculo
Companhia Nacional de Bailado
25 a 27 de Julho | 22h00 | Largo de São Carlos, Lisboa
Entrada livre
Inserido no Festival Ao Largo
Romeu e Julieta (pas de deux), de Carlos Pinillos
«O pas de deux da varanda do bailado Romeu e Julieta é uma das cenas mais emblemáticas desta obra composta por Sergei Prokofiev a partir da peça de William Shakespeare. É nesta cena que Romeu e Julieta se encontram escondidos dos olhares das suas famílias e fazem juras de amor eterno. São muitas as versões coreográficas de uma partitura e uma história que continua a inspirar coreógrafos em todo o mundo. A convite da CNB, Carlos Pinillos, primeiro bailarino da Companhia, coreografou este dueto para a presente temporada.» CNB
Coreografia e figurinos Carlos Pinillos
Música Sergei Prokofiev
Side Story, de Miguel Ramalho
«West Side Story é uma das grandes referências do cinema musical americano. A coreografia de Jerôme Robins, um dos grandes coreógrafos do século XX nos EUA, criada para a música de Leonard Bernstein tornou-se num marco sendo por isso muitas vezes dançada por companhias de dança americanas. A convite da CNB, Miguel Ramalho, bailarino da Companhia, cria Side Story, uma revisitação inspirada em Robins e Bernstein.» CNB
Coreografia e figurinos Miguel Ramalho
Música Leonard Bernstein
Edição musical Gonçalo Andrade
Lento para quarteto de cordas, de Vasco Wellenkamp
«Inscrever na dança as emoções que a música pode transmitir é uma das grandes características de Vasco Wellenkamp. Em 2008 o coreógrafo português criou para a CNB um dueto no qual deixou-se inspirar pelas emoções transmitidas pelo registo lírico da Langsamer Satz für Streichquartett(Movimento lento para quarteto de cordas) de Anton Webern.» CNB
Coreografia Vasco Wellenkamp
Música Anton Webern Langsamer Satz für Streichquartett
Figurinos Liliana Mendonça
Desenho de luz Vasco Wellenkamp e Cristina Piedade
Dom Quixote II Ato [2.ª Cena] e III Ato, de Eric Volodine, segundo Alexander Gorski
«O bailado Dom Quixote é um dos grandes legados do coreógrafo Marius Petipa, que estreou em 1869, na Rússia. Em 1900 Alexander Gorski, inspirado em Petipa, apresenta uma nova versão que viria a tornar-se numa referência coreográfica desta obra. Baseado em episódios de Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes, é um bailado que alterna entre uma natureza realista e popular, com o mundo de fantasia e sonho, dos quais a segunda cena do II ato e o III ato são exemplo.» CNB
Coreografia Eric Volodine, segundo Alexander Gorski
Mais info Festival ao Largo

Espectáculo
Otra Línea – todo tiempo presente construye un pasado, de Iván Haidar
26 de Julho | 21h30 | Teatro Académico de Gil Vicente, Coimbra
Preço a definir pelo espectador
Inserido no Citemor
«Iván Haidar duplica-se. O seu eu real mistura-se com a sua versão virtual de tal forma que ambos acabam por confundir-se de que mundo é que provêem. Este diálogo com ele mesmo é uma busca constante de alternativas para estar em relação com tudo o que o rodeia quando está só.» Citemor
Direcção, composição e interpretação Iván Haidar
Assistência e tutoria Carolina Campos e João Fiadeiro
Mais info Citemor

Espectáculo
Wave Dance Lab + 55 Anos, de Rafael Alvarez
26 de Julho | 21h30 | Cine-Teatro São João, Palmela
Entrada livre
Inserido no MicroFIAR
«Projecto de formação e criação coreográfica para maiores de 55 anos e seniores que desafia os participantes para a exploração e desenvolvimento de uma proposta coreográfica com diferentes fases de apresentação pública.
Depois de Paris/Lisboa, intérpretes maiores de 55 Anos de Palmela e de Lisboa vão estar juntos para dançar e mergulhar na “Grande Onda” de Hokusai e nos seus mundos flutuantes, conduzindo-nos a uma viagem invisível ao Japão através de um diálogo silencioso entre Corpo, Papel, Luz e Sombra.
Uma imagem iniciática motiva a criação do projecto WAVE, permanecendo invisível, mas presente ao longo das diferentes criações – “A Grande Onda de Kanawaga”, obra icónica do pintor japonês Hokusai, criada em 1830 e reproduzida a partir de meados de 1870 através de uma série de litografias partindo da técnica tradicional de estampa japonesa, conhecida por ukiyo (literalmente, “mundo flutuante”). Neste mundo flutuante nada é demasiado pequeno ou insignificante para deter a nossa atenção. Este projecto de sombras, evocações e máscaras, cuja onda de Hokusai permite corporalizar, é um convite duplo à viagem e à quietude, mergulhando a Oriente e a Ocidente numa coexistência de leituras e imagens, onde o menos é mais.» FIAR
Direcção artística e coreografia Rafael Alvarez
Direcção técnica e desenho de luz Nuno Patinho
Mais info FIAR

Battle
Express Yourself – European Breaking Battle
28 de Julho | 15h00 | Aveiro
Entrada livre
Inserido no Aveiro Dance Festival
«O Aveiro Dance Festival proporciona, em parceria com os Momentum Crew, um dos maiores eventos relacionados com o Breaking.
Contamos com a animação do Dj Godzi e o profissionalismo do nosso júri e convidados!» Aveiro Dance Festival
Mais info Aveiro Dance Festival

Performance
And the dance in itself is not more than (a sonic reading), de Clara Amaral
31 de Julho | 19h00 | Espaço Alkantara
Entrada livre
Inserido no Portas Abertas
«De que outra forma posso ler em voz alta? Como posso fazer essa leitura ser um gesto performativo?
Depois de o ato de ler silenciosamente (The distance between your voice and my voice is what your eyes can read but I can’t say) e da (i)materialidade de um livro (Do you remember that time we were together and danced this or that dance?), Clara Amaral prossegue a sua pesquisa sobre os atos de leitura em And the dance in itself is not more than (a sonic reading).
Nesta nova criação, a artista propõe explorar a página não só como espaço hospedeiro da linguagem, mas como espaço de registo de movimento, para pensar como esse registo pode ganhar vida numa performance que cruza a leitura e dança. Em colaboração com a designer gráfico Karoline Swiezynski, Clara Amaral pretende pensar este projeto não apenas do ponto de vista performático mas também como um objeto com propriedades físicas e de design.» Alkantara
Mais info Alkantara

Performance
Sexo (con)sentido, de Kátia Manjate
31 de Julho | 19h00 | Espaço Alkantara
Entrada livre
Inserido no Portas Abertas
«Sexo (con)sentido, da coreógrafa moçambicana Kátia Manjate, é uma espécie de denuncia, um relato, uma experiência traumática que traz com ela questões sobre os direitos humanos, liberdade e sexualidade feminina; uma manifestação sobre o desejo da mulher ser dona do seu próprio corpo e poder administrar as formas de prazer que lhe são importantes e satisfatórias independentemente de opiniões morais, religiosas ou outras que atendam a alguma forma de controlo. A poética deste trabalho centra-se em movimentos conscientes e inconscientes de corpo que partem do estado emocional, a violência corporal e emocional como chamada de atenção para o corpo feminino, as mensagens que carrega e que reflexão que podemos fazer a partir daí sobre os tabus e sistemas de opressão que a sociedade foi impondo à mulher.
O universo deste projeto nasce do intimo, da experiência do quotidiano, da vivência, da essência daquilo que se vê, se diz e se mostra.» Alkantara
Mais info Alkantara