Dançar Não Tem Preço | JANEIRO

Em Janeiro aquecemos os corpos para o ano que agora começa, com muita dança para ver numa sala de espectáculos, no jardim de um centro cultural ou no sofá lá de casa. 2019 promete!

Dançar Não Tem Preço é a rubrica do LES CORPS que divulga espectáculos e eventos de dança gratuitos ou de preço simbólico (até 5€). Queremos incluir nesta agenda mensal espectáculos, performances, oficinas e exposições de todo o país. Para divulgação, por favor envie informações para: redacao@lescorpsdansants.com.

AGENDA DE JANEIRO

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Imagem: divulgação

Filme

Girl, de Lukas Dhont

8 de Janeiro | 21h30 | Teatro Aveirense, Aveiro

Preço: 4€

«Lara é uma jovem menina de quinze anos. O seu maior sonho é tornar-se uma bailarina profissional e, com a ajuda do pai, ela procura uma nova escola de dança para desenvolver a sua técnica. No entanto, encontra dificuldades em adaptar-se aos movimentos executados nas aulas devido à sua estrutura óssea e muscular, já que Lara nasceu no corpo de um menino.» Teatro Aveirense

Realização Lukas Dhont, 2018

Mais info: Teatro Aveirense

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Foto: José Caldeira

Espectáculo

Margem, de Victor Hugo Pontes

11 de Janeiro | 22h00 | Centro de Arte de Ovar

Preço: 5€

«Margem tem como inspiração o romance de 1937 de Jorge Amado, Capitães de Areia, que retrata um grupo de crianças e adolescentes abandonados que vivem nas ruas de São Salvador da Baía, roubando para comer, e dormindo num trapiche – um armazém onde, como uma espécie de família, se protegem uns aos outros e sobrevivem a um dia de cada vez. 80 anos depois da publicação do livro, quisemos questionar quem são os novos capitães de areia, inspirando-nos na realidade social destas crianças, e conscientes de que nem sempre há finais felizes.» Nome Próprio

Direcção Victor Hugo Pontes

Texto Joana Craveiro

Cenografia F. Ribeiro

Música Marco Castro e Igor Domingues (Throes + The Shine)

Direcção técnica e desenho de luz Wilma Moutinho

Interpretação Alexandre Tavares, André Cabral, David S. Costa, Hugo Fidalgo, João Nunes Monteiro, José Santos, Magnum Soares, Marco Olival, Marco Tavares, Nara Gonçalves, Rui Pedro Silva e Vicente Campos

Mais info: Centro de Arte de Ovar

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Foto: Bruno Santana Pitcho

Espectáculo

Loucura, de Cláudia Cardoso, pela Staccato Companhia de Dança

12 de Janeiro | 21h30 | Auditório da Filarmónica de Chãs, Leiria

Preço: 5€

«LOUCURA, palavra tão simples de dizer, e tão complicada de definir.

Para uns a loucura não passa de um desequilíbrio mental, para outros a loucura é uma forma de estar, consciente e até saudável para se lidar com algumas situações.

É sabido que a loucura não é um estado permanente, pois surge da incapacidade que temos por vezes de enfrentar os nossos sentimentos, transformando-os assim em comportamentos “loucos”. […]

Pois bem, se quem faz uma loucura é chamado de louco, ser louco é ter a liberdade e a coragem de ser diferente. Se ser louco é exteriorizar, comunicar e expressar de diversas formas o que sentimos, nós escolhemos fazê-lo através da dança.» Carla Adrega da Costa

Coreografia, cenografia e figurinos Cláudia Cardoso

Interpretação Beatriz Agostinho, Beatriz Pedrosa, Carolina Machado, Elisabete Gaspar, Eva Ramalho, Mafalda Pinhal, Mariana Santos e Sofia Gomes

Som Cláudia Cardoso e Eva Ramalho

Mais info: Staccato Companhia de Dança

Nota: O espectáculo conta com a participação da Arabesque – Academia de Dança de Ourém

The Choreographer Mats Ek - Koreografen Mats Ek
Foto: divulgação / Moment 22

Filme

The Choreographer Mats Ek, de Andreas Soderberg e Bjorn Eriksson

12 de Janeiro | 22h12 | RTP2

Acesso livre

«Como é criada uma sequência perfeita de passos numa coreografia? Documentário intimista sobre o aclamado coreógrafo sueco Mats Ek.

Em Maio de 2013, uma nova e muito aguardada criação do coreógrafo, Julieta e Romeu, foi apresentada em estreia na Ópera Real de Estocolmo. O documentário de Andreas Soderberg e Bjorn Eriksson acompanha o processo criativo de Mats Ek, e dá-nos uma perspectiva única do coreógrafo.» RTP

Coreografia Mats Ek

Realização Andreas Soderberg e Bjorn Eriksson, 2014

Mais info: RTP

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Foto: divulgação / Rua das Gaivotas 6

Espectáculo – work in progress

RaioRaio LamaLama, de Luara Learth Moreira

18 e 19 de Janeiro | 21h00 | Rua das Gaivotas 6, Lisboa

Preço: 3,50€

«Animais imaginários engolindo espaço e corpo em assombro. Um altar póstumo para o amor, encruzilhada, uivos em implosão.

O work in progress tem como ponto de partida a fricção entre o filme Tropical Malady do artista tailandês, Apichatpong Weerasethakul, e solo FLECHA(2016). Um mergulho no universo das animalidades presentes nas duas obras, em um mundo onde corpo e espírito acolhem dissonantes formas e subjectividades, atravessados por uma relação abismal de amor entre caça e caçador, pela entrega da própria carne à alteridade.» Rua das Gaivotas 6

Concepção e performance Luara Learth Moreira

Assistência de direcção Catarina Feijão

Dramaturgia Luara Learth Moreira e Leonardo Mouramatheus

Vídeos Clara Consentino

Mais info: Rua das Gaivotas 6

o baile das coisas importantes - foto pedro figueiredo
Foto: Pedro Figueiredo

Espectáculo

O Baile das Coisas Importantes, de Afonso Cruz e Joana Providência

20 de Janeiro | 11h00 | Teatro José Lúcio da Silva, Leiria

Preço: 5€

Para crianças a partir dos 6 anos

«Há coisas obviamente importantes que dançam e são protagonistas do baile da vida, lembramo-nos imediatamente da Natureza, dos seus elementos, das virtudes… mas chegarão também coisas insignificantes, outras inúteis, outras que não passam de detalhes. E como se não bastasse, chegarão ainda coisas indesejáveis, dificuldades e tristezas e dores. E serão todas estas coisas, coisas importantes.» Afonso Cruz

Texto Afonso Cruz

Encenação Joana Providência

Interpretação Catarina Gomes

Composição e interpretação de concertina Tiago Candal

Figurinos Cátia Barros

Cenografia e adereços Cristóvão Neto

Assistência de cenografia e adereços Filipe Mendes

Som Fábio Ferreira

Desenho de luz Tiago Silva

Mais info: Teatro José Lúcio da Silva

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Foto: divulgação / Centro Internacional das Artes José de Guimarães

Performance

Comer o Coração em Cena, de Vera Mantero e Rui Chafes

20 de Janeiro | 17h00 | Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Guimarães

Entrada livre

«Oportunidade rara para ver uma performance icónica, criada há 15 anos para representar Portugal na Bienal de São Paulo. Comer o Coração em cena coloca o corpo de Vera Mantero em interacção com uma escultura de Rui Chafes.» Centro Internacional das Artes José de Guimarães

Performance Vera Mantero

Escultura Rui Chafes

Mais info: Centro Internacional das Artes José de Guimarães

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Foto: Pedro Soares

Espectáculo

p.s. Carmen, de Margarida Belo Costa, pela Companhia de Dança de Almada

25 de Janeiro | 21h30 | Teatro Diogo Bernardes, Ponte de Lima

Preço: 4€

«Tendo como ponto de partida a ópera Carmen, de Georges Bizet (1838-1875), e seguindo o seu enredo, p.s. CARMEN é uma peça de dança contemporânea que transpõe para cena a vivência de uma mulher com a qual nos podemos identificar, independentemente do género. É a desconstrução do mistério, da sedução, do poder, da materialidade e da obsessão. É uma visão sobre a fêmea que não esconde os seus instintos, que captura as suas presas, mas que também é seduzida no engano, sofrendo o reverso da medalha. São várias as questões que se apropriam deste ser contemporâneo, deste corpo feminino, protegido e vítima da sua beleza hipnotizante.» Companhia de Dança de Almada

Coreografia Margarida Belo Costa

Interpretação Beatriz Rousseau, Bruno Duarte, Francisco Ferreira, Joana Puntel, Luís Malaquias, Mariana Romão e Raquel Tavares

Música Georges Bizet, Sir Neville Marriner e Pan Sonic

Cenografia e figurinos Joana Subtil, Mafalda Matos e António Neto

Desenho de luz H. C. Franco e Filipa Romeu

Mais info: Teatro Diogo Bernardes

foto: Susana Neves

Espectáculo

25 de Janeiro | 21h30 | Teatro-Cine de Torres Vedras

UM [unimal], de Cristina Planas Leitão

Preço: 5€

«UM [unimal] é um solo que invoca a ideia de como um só corpo pode representar um colectivo e história comuns, através de uma macro-pesquisa sobre o lugar da dança, especificamente das danças de resistência, dos movimentos políticos e sociais e do seu impacto na nossa sobrevivência e manifestação dos corpos de hoje. O tema motor – SOBREVIVÊNCIA – desdobra-se em dois subtemas: a SUBSISTÊNCIA após um desaparecimento, que mantém ligação ao trabalho anterior FM [featuring mortuum], e a PERMANÊNCIA de costumes de épocas passadas, através da pesquisa de movimentos de resistência que surgem como esforço estruturado e colectivo contra uma autoridade instituída. UM [unimal] pretende investigar uma fisicalidade contínua, no virtuosismo do seu limite, através de um corpo que luta pela permanência em palco e cuja perseverança e exaustão contaminam e atraem, tal como o gladiador na arena, o maratonista em competição ou um solitário alpinista na sua escalada.

A fisicalidade explorada é a MARCHA. Marchar, como um desdobramento do caminhar, representado o movimento dos dias de hoje e carregando na sua definição a repetição de um corpo organizado, que avança de uma forma regular e deliberada. Historicamente, a marcha surge tanto em contextos de opressão como de libertação, onde há a necessidade de mudar e avançar juntamente com outros. Origina-se assim a pergunta: como é que uma marcha se transforma num movimento?

Nesta peça, trabalha-se o binómio danças de resistência/resistência na dança. Através de comandos e instruções ao vivo, transmitidas à intérprete durante toda a peça, por sistema in ear, questionam-se conceitos como autoria, autoridade, liberdade e liderança.» Bactéria

Direcção artística e coreografia Cristina Planas Leitão

Interpretação Daniela Cruz

Desenho de luz e direcção técnica Cárin Geada

Sonoplastia Flávio Rodrigues

Desenho do espaço sonoro Pedro Lima

Apoio dramatúrgico Catarina Miranda e Victor Hugo Pontes

Figurino Micaela Larisch e Cristina Planas Leitão

Consultores danças sociais e urbanas Anaísa Lopes e Vítor Fontes

Consultores de marcha Rui Collaço e Luís Jorge

Mais info: Teatro-Cine de Torres Vedras

the uncertainty of the poet, Giorgio di Chirico 1913
Imagem: The Uncertainty of the Poet, Giorgio di Chirico (1913)

Espectáculo

Discursos através do movimento, espaço e memória, de Sara Garcia

26 de Janeiro | 21h00 | Teatro do Campo Alegre, Porto

Preço: 5€

«Se a linguagem se baseia em representações neuronais, imagens e metáforas corpóreas, como defende Pallaasma, se considerarmos o movimento enquanto acção com uma construção mental e física que antecede a sua exteriorização, e a imagem enquanto projecto que antecede a forma: terá a potência da imagem, tal como a de um gesto, ou mesmo uma palavra, mais que ver com a sua construção do que com a forma em si mesma? E que papel exerce a memória – enquanto filtro e elemento condutor de mensagens? A memória molecular, genética ou social, a memória física e mental, individual ou colectiva; consciente e inconsciente. Um recuo no tempo, um recuo no espaço: um encontro com a génese de toda a criação animal e vegetal. A imagem na exaltação de sensações que comuniquem com o público directa e profundamente. » Teatro Municipal do Porto

Concepção e interpretação Sara Garcia

Colaboração Maria João Vilaverde

Mais info: Teatro Municipal do Porto

no escuro do cinema descalco os sapatos - claudia varejao - foto divulgacao. teatro sa da bandeira
Foto: divulgação / Teatro Sá da Bandeira

Filme

No Escuro do Cinema Descalço os Sapatos, de Cláudia Varejão

31 de Janeiro | 21h30 | Teatro Sá da Bandeira, Santarém

Entrada livre

«A realizadora Cláudia Varejão e a sua assistente de som Adriana Bolito acompanharam a CNB durante doze meses, recolhendo as imagens que fazem parte do documentário que agora se apresenta. Agachadas, invisíveis num canto escuro do palco, dos estúdios ou dos camarins, de certeza que nos apanharam a todos descalços, fosse no nosso quotidiano simples e rotineiro dos ensaios ou no mais emocional e frágil dos espectáculos. Dançar, mais do que uma profissão, é um modo de vida e o título do filme, um poema de Adília Lopes, gentilmente cedido pela autora, remete-nos para a vulnerabilidade dessas vidas. Será destas imagens, guiadas por artistas e por todos que trabalham com a CNB que, seguramente, também rezará a história das quase quatro décadas da Companhia.» Companhia Nacional de Bailado

«A Companhia Nacional de Bailado está prestes a comemorar quatro décadas de existência. Na sua génese está a interpretação dos grandes clássicos e o acolhimento permanente de criações contemporâneas. O quotidiano é rigoroso para bailarinos, coreógrafos, músicos, ensaiadores, costureiras, técnicos de luz, som e toda uma vasta equipa que permite que a dança percorra as salas de ensaio e se alongue pelos corredores até chegar ao palco. Este filme acompanha por um lado as criações, estreias e digressões da companhia de dança mais antiga do país e por outro, o trabalho silencioso e estrutural de cada bailarino.» Cláudia Varejão

Realização Cláudia Varejão, 2016

Mais info: Teatro Sá da Bandeira

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