Em Setembro há muita dança à sua espera! Aqui pode encontrar inúmeras oportunidades para dançar e ver dançar o mês inteiro, em todo o país!
Queremos incluir nesta agenda mensal espectáculos/performances de todo o país. Para divulgação, por favor envie informações para: redacao@lescorpsdansants.com.
AGENDA DE SETEMBRO

Danças de Grupo
2 de Setembro | 18h00 | Pala do Pavilhão de Portugal, Parque das Nações, Lisboa
Danças Latinas, por Diana Castanhas e Angel Rojas
Entrada livre
Inserido no Dançar a Cidade – Lisboa na Rua
Salsa ou merengue? Estas são as duas opções que o programa de Dançar a Cidade oferece para esta tarde de domingo… Basta aparecer e deixar-se levar pelo ritmo dos professores escolhidos!
Mais info: Cultura na Rua

Danças de Grupo
3 de Setembro | 22h00 | Praça do Sertório, Évora
Grupo de Dança Roda – Viva
Entrada livre
Inserido no Artes à Rua
«Uma das expressões artísticas mais antigas da Humanidade é a dança. Todos os povos dançam, todos têm necessidade de libertar energias ao mesmo tempo que libertam a mente. A dança é a simbiose entre estas duas coisas. Tal como a humanidade, também a dança evoluiu ao longo dos tempos, criou movimentos e posições consoante os povos que a praticavam e ainda não deixou de evoluir.» Roda – Viva
Este grupo de dança escolheu abraçar as danças latinas e as de salão para fazer dos seus encontros uma festa. O convite é lançado a todos os que se queiram juntar ao grupo, basta aparecer.
Orientação do Baile Charly-CdanCé (José Luís Pereira Oviedo)
Mais info: CM Évora

Dança-Performance-Conferência
6 de Setembro | 22h00 | Teatro Garcia de Resende, Évora
Antropocenas, de Rita Natálio e João dos Santos Martins
Entrada livre
Inserido no Artes à Rua
«Partindo-se da discussão em torno do Antropoceno e da atual crise climática, mas também das cosmologias ameríndias, das etnografias multi-espécie, do racismo estrutural, do blues dos robots e de um tronco de sumaúma cortado para que humanos pudessem dançar sobre ele, Antropocenas é uma colaboração entre Rita Natálio e João dos Santos Martins com a contribuição de diversos agentes nas áreas da ecologia, dança, música, antropologia e artes visuais. Uma palestra dançada onde plantas, pedras, gatos, dildos e relva nas axilas podem ser os principais oradores, onde samambaias discutem os seus direitos jurídicos, sacos de plástico suicidam-se, animais fazem petições contra a sua extinção, jardineiros cortam cabelos de plantas, onde abraçamos ursinhos de poluição, comemos terra. Textualmente, ideias da história de arte e da antropologia contemporânea misturam-se, opõem-se, matam-se e esfolam-se para destituir certos ideais de natureza. Antropo ma non troppo.» Rita Natálio
Concepção e curadoria Rita Natálio e João dos Santos Martins
Proposta inicial e texto Rita Natálio
Dança Ana Pi, Ana Rita Teodoro e João dos Santos Martins
Artes Visuais Pedro Neves Marques
Música Winga Kan
Assistência dramatúrgica e de ensaios Joana Levi
Performer-conferencista Jota Mombaça AKA Mc Katrina
Escultura Alexandra Ferreira
Participação especial Maria Inês Gameiro, Pedro Fazenda e Ana Paços
Luz Eduardo Abdala
Som Hugo Valverde e Ricardo Crespo
Mais info: CM Évora

Festival
7 e 8 de Setembro | Av. de Roma, Av. da Igreja e Mercado Jardim (antigo Mercado do Levante), Lisboa
Street Dance Fest
Entrada livre
Inserido no Há Vida no Bairro | Lisboa na Rua
«Alvalade recebe o Street Dance Fest, um festival de dança que promete espalhar pelas ruas uma energia contagiante, à qual ninguém vai conseguir resistir.» Junta de Freguesia de Alvalade
Neste festival, cada canto do bairro será invadido por apresentações de dança, mas também de teatro, música e muitos outros momentos. Sem dúvida um festival para todos!
Mais info: Junta de Freguesia de Alvalade

Espectáculo
8 de Setembro | 21h30 | Teatro Municipal de Bragança
15 de Setembro | 21h30 | Teatro Municipal de Vila Real
Walking with Kylián. Never Stop Searching, de Paulo Ribeiro
Entrada livre com bilhete
Inserido no Algures a Nordeste
«Um passeio com Jiří Kylián. É assim que Paulo Ribeiro apresenta a sua nova criação de homenagem a um coreógrafo que respira o presente e exala a intemporalidade, alguém que carrega uma mão divina. Um coreógrafo que é – para Paulo Ribeiro – uma referência maior, com quem o coreógrafo português quer comunicar, partilhar, passear intensamente.
Em Walking with Kylián. Never Stop Searching, Paulo Ribeiro aproxima-se de Jiří Kylián, do que está por trás das suas obras, para refletir sobre a diversidade das suas linguagens coreográficas, especialmente, sobre a diferença entre elas; mas também sobre a eficácia da linguagem e do pensamento no ato da criação. Uma coreografia para cinco intérpretes e a mão de Deus…» Companhia Paulo Ribeiro
Coreografia Paulo Ribeiro
Assistência ao coreógrafo Ana Jezabel
Interpretação Ana Jezabel, André Cabral, Miguel Oliveira, Miguel Santos e Teresa Alves da Silva
Desenho de luz Nuno Meira
Música Jesús Rueda; David del Puerto; Robert Wyatt; Benjamin de La Fuente; James MacMillan, Scottish Chamber Orchestra e Joseph Swensen; Pablo Casals e Riccardo Nova
Mais info: Teatro Municipal de Bragança; Teatro Municipal de Vila Real
Bilhetes disponíveis a partir de 1 de Setembro

Espectáculo
8 de Setembro | 21h30 | Teatro Municipal de Vila Real
14 de Setembro | 21h30 | Teatro Municipal de Bragança
Se alguma vez precisares da minha vida, vem e toma-a, de Victor Hugo Pontes
Entrada livre com bilhete
Inserido no Algures a Nordeste
«A Gaivota, de Anton Tchékhov, é o ponto de partida para esta criação de dança de Victor Hugo Pontes, embora aqui não se trate de transpor o enredo para o movimento, ou de moldar as personagens a uma linguagem artística distinta do teatro. Um texto enquanto ponto de partida – uma das peças mais importantes da contemporaneidade – é o desafio a que o coreógrafo se propõe. O texto de A Gaivota é, entre muitas outras coisas, uma sucessão de tentativas de criação e de existência: a reflexão sobre o acto criativo é um dos pontos mais fortes desta peça de Tchékhov, e um dos que mais interessa a Victor Hugo Pontes. Depois, há a composição de enredos a partir de acontecimentos banais, o desenho das personagens enquanto seres humanos comuns e o jogo do acto criativo, numa espécie de teatro-dentro-do-teatro avant la lèttre. N’A Gaivota como em Se alguma vez precisares da minha vida, vem e toma-a, o trivial torna-se trágico, a vida comum torna-se criação.» Nome Próprio
Direcção e coreografia Victor Hugo Pontes
Cenografia F. Ribeiro
Desenho de luz e direcção técnica Wilma Moutinho
Música original Rui Lima e Sérgio Martins
Apoio dramatúrgico Madalena Alfaia
Assistente de coreografia Marco da Silva Ferreira
Interpretação Ángela Diaz Quintela, António Matos, Daniela Cruz (Teatro de Vila Real), Félix Lozano, João Cardoso, Leonor Keil, Liliana Garcia (TM de Bragança), Marco da Silva Ferreira, Valter Fernandes, Vera Santos e Victor Hugo Pontes
Mais info: Teatro Municipal de Vila Real; Teatro Municipal de Bragança
Bilhetes disponíveis a partir de 1 de Setembro

Danças de Grupo
9 de Setembro | 18h00 | Miradouro da Capela de Santo Amaro, Alcântara, Lisboa
Danças Ibéricas, por João Lara
Entrada livre
Inserido no Dançar a Cidade – Lisboa na Rua
Alguma vez experimentou dançar sevilhanas ou flamenco? Não…? Então esta é uma oportunidade única para o fazer. Venha aprender com um professor experimente enquanto gozar de uma vista privilegiada sobre o Tejo.
Mais info: Cultura na Rua

Leitura Encenada
10 de Setembro | 21h30 | Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, Amadora
Sidónio Pais, Luis Buñuel e Isadora Duncan, de Hélder Costa
Entrada livre
Inserido no ciclo Encontros Imaginários
«Aqui não há textos decorados, não há cenários, não há iluminação, apenas o confronto de ideias através de personagens marcantes da História da Humanidade. Desta vez estarão em palco:
Sidónio Pais (1872-1918) | Presidente da república entre Abril e Dezembro, de 1918. (…) Sidónio é considerado um percursor dos fascismos europeus e um antepassado ideológico de Salazar.
Luís Buñuel (1900-1983) | Surrealista, anarquista e anti-franquista, foi companheiro de Frederico Garcia Lorca e Salvador Dalí. Consagrou-se como cineasta com uma ampla carreira internacional (…).
Isadora Duncan (1877-1927) | Coreógrafa e bailarina norte-americana, a maga da dança moderna, professora de uma escola em Moscovo para crianças pobres apoiada por Lenine, espalhará a beleza e a poesia neste confronto ácido entre os seus companheiros de debate.» Teatro A Barraca
Mais info: CM Amadora

Espectáculo
12 de Setembro | 21h30 | Teatro Municipal de Vila Real
19 de Setembro | 21h30 | Teatro Municipal de Bragança
A Meio da Noite, de Olga Roriz
Entrada livre com bilhete
Inserido no Algures a Nordeste
«A 14 de Julho de 1918 nascia Ingmar Bergman. Poucos realizadores conseguiram encontrar profundidade no interior do ser humano. Os seus sonhos cheios de pesadelos foram a base inspiradora de muitos dos seus filmes, onde nos quais espaço e tempo se desvanecem do real. A impossibilidade de comunicação, a religião e a morte são as temáticas mais obsessivas de Bergman. No entanto, o que é mais importante na vida do realizador é a comunicação que conseguimos com outros seres humanos: sem isso estaríamos mortos. (…)
A meio da noite, sendo um espectáculo que se propõe abordar a temática existencialista do encenador e cineasta Ingmar Bergman, é simultaneamente uma peça sobre o processo de criação numa procura incessante de si próprio e dos outros.
Sete intérpretes encontram-se para partilhar as suas pesquisas sobre a obra do realizador e criarem, colectiva ou individualmente, cenas que possam integrar um futuro espetáculo.
À volta de uma mesa/ilha, fecham-se nos seus pensamentos, mergulhados nos computadores, nos livros, nos vídeos. Tudo nasce desse huis clos de criação: o som, a luz, as imagens, as ações e contradições, dramas, pesadelos e fantasmas. As camadas de representação acumulam-se, criando tramas dramatúrgicas onde se mistura a mentira com a verdade dos factos.» Olga Roriz
Direcção Olga Roriz
Interpretação André de Campos, Beatriz Dias, Bruno Alexandre, Bruno Alves, Catarina Câmara, Francisco Rolo e Rita Calçada Bastos
Banda sonora Johann Sebastian Bach, Erik Satie, Primal Scream, Michelle Gurevich, Franz Schubert, Frédéric Chopin, Piotr Ilitch Tchaikovsky, Richard Wagner, Dolf van der Linden, Erhard Bauschke, Giovanni Fusco, Jefferson Airplane, excertos sonoros do filme Metropolis (1927) de Fritz Lang, Persona (1966) de Ingmar Bergmar e entrevista a Ingmar Bergman
Selecção musical Olga Roriz, João Rapozo e intérpretes
Cenografia e figurinos Olga Roriz e Ana Vaz
Desenho de luz Cristina Piedade
Vídeo Olga Roriz e João Rapozo
Desenho de som Sérgio Milhano
Apoio dramatúrgico Rita Calçada Bastos
Apoio vocal João Henriques
Assistência de ensaios Ricardo Domingos
Assistência de cenografia e figurinos Rita Osório
Mais info: Teatro Municipal de Vila Real; Teatro Municipal de Bragança
Bilhetes disponíveis a partir de 1 de Setembro

Festival
12 a 16 de Setembro | Parque de Jogos 1º de Maio, Alvalade, Lisboa
CIOFF – Culturas Mediterrânicas
Entrada livre
«O Festival CIOFF – Culturas Mediterrânicas é uma mostra cultural das tradições, usos e costumes dos países do Mediterrâneo e de influência mediterrânica sob o mote “Mediterrâneo, Território dos 5 Sentidos”.
Durante 5 dias, 12 países, 400 artistas, 100 artesãos e produtores regionais, 100 técnicos, 25 conferencistas e cerca de 100 actividades trazem a Lisboa os sabores e saberes do Mediterrâneo.» CIOFF
Na programação estão incluídos diversos momentos de animação de rua e folclore nacional e internacional, mas também de músicas do mundo, exposições, cinema, artesanato e gastronomia.
Mais info: CIOFF

Espectáculo
16 de Setembro | 10h00 e 12h00 | Teatro Aveirense, Aveiro
Oceano, de Ainhoa Vidal
Preço: 3€
Para bebés dos 6 meses aos 2 anos
«O público chega ao teatro como se fosse à praia, com as suas toalhas, baldes e chapéus. Entra na sala de espectáculos e encontra um mar, instalando-se à volta dele. Os pequenos são convidados a mergulhar nas suas profundezas, encontrando sereias, medusas, tubarões, caranguejos e cavalos-marinhos. Como as ondas, estes mergulhadores, viajarão sem perigo pelos fundos marinhos numa cenografia feita em croché.» Teatro Aveirense
Criação, interpretação, figurinos e apoio na cenografia Ainhoa Vidal
Música Pedro Gonçalves
Cenografia Carla Martínez
Criação de luz e vídeo Nuno Salsinha
Mais info: Teatro Aveirense
Nota: Cada sessão é limitada a 10 bebés

Espectáculo
16 de Setembro | 17h00 | Cine-Teatro Curvo Semedo, Montemor-O-Novo
Margem, de Victor Hugo Pontes
Entrada livre com bilhete
«Margem tem como inspiração o romance de 1937 de Jorge Amado, Capitães de Areia, que retrata um grupo de crianças e adolescentes abandonados que vivem nas ruas de São Salvador da Baía, roubando para comer, e dormindo num trapiche – um armazém onde, como uma espécie de família, se protegem uns aos outros e sobrevivem a um dia de cada vez. 80 anos depois da publicação do livro, quisemos questionar quem são os novos capitães de areia, inspirando-nos na realidade social destas crianças, e conscientes de que nem sempre há finais felizes.» Nome Próprio
Direcção Victor Hugo Pontes
Texto Joana Craveiro
Cenografia F. Ribeiro
Música Marco Castro e Igor Domingues (Throes + The Shine)
Direcção técnica e desenho de luz Wilma Moutinho
Interpretação Alexandre Tavares, André Cabral, David S. Costa, Hugo Fidalgo, João Nunes Monteiro, José Santos, Magnum Soares, Marco Olival, Marco Tavares, Nara Gonçalves, Rui Pedro Silva e Vicente Campos
Estagiários Beatriz Baptista (Ginasiano Escola de Dança) e João Filipe Abreu (FCSH)
Consultoria artística Madalena Alfaia
Mais info: O Espaço do Tempo
Bilhetes disponíveis a partir de 10 de Setembro no Posto Municipal de Turismo

Danças de Grupo
16 de Setembro | 18h00 | Jardim Eucaliptal de Benfica, Lisboa
Danças Africanas, por Avelino Chantre e Stella Capapelo
Entrada livre
Inserido no Dançar a Cidade – Lisboa na Rua
Há muito que a kizomba, o funaná e outras danças africanas conquistaram as pistas de dança portuguesas. Ainda não lhes apanhou o jeito? Então apareça para aprender as dicas desta dupla de professores.
Acompanhamento em percussão Kabum e Mestre Capitão
Mais info: Cultura na Rua

Espectáculo
19 de Setembro | 21h30 | Teatro Municipal de Vila Real
21 de Setembro | 21h30 | Teatro Municipal de Bragança
HOME 2.0, de Cláudia Martins e Rafael Carriço
Entrada livre com bilhete
Inserido no Algures a Nordeste
«Inspirada na obra do Dr. Phyllis J. Johnson At Home in Space, HOME 2.0 aborda a íntima relação do astronauta com a terra, a natureza e os afectos. À descoberta do espaço ele encontra formas de colmatar essas ausências, no meio do universo… “Home is Where the Astronaut Is.”
É uma peça que se impõe por uma linguagem corporal e uma plasticidade cénica contemporâneas, que aliadas a uma forte componente multimédia mergulham no futuro, na habitabilidade de novos planetas, nos multiuniversos.» Vortice Dance Company
Direcção, coreografia e interpretação Cláudia Martins e Rafael Carriço
Cenografia, videografia, sonoplastia e desenho de luz e audiovisuais Rafael Carriço
Figurinos Cláudia Martins
Direcção técnica Nuno Martins
Direcção de cena Paulo Formiga
Mais info: Teatro Municipal de Vila Real; Teatro Municipal de Bragança
Bilhetes disponíveis a partir de 1 de Setembro

Espectáculo
20 a 22 de Setembro | 21h00 | Sala dos Gessos do Museu Militar, Campo de Santa Clara, Lisboa
Viagem Sentimental # São Vicente de Fora, de Francisco Camacho
Preço: 3€
Inserido no Festival Todos
«Viagem Sentimental # São Vicente de Fora centra-se na pesquisa da freguesia lisboeta para a construção de um espectáculo que reflecte a observação de elementos que definem a cultura local e aspectos da História de Portugal. Um percurso por espaços militares que conta com a gratificante companhia de adolescentes e adultos de várias culturas e nacionalidades, chegados ao projecto através da colaboração com o Conselho Português do Refugiado, a Santa Casa da Misericórdia e a Câmara Municipal de Loures.» Francisco Camacho
Coreografia e interpretação Francisco Camacho
Assistência artística Liliana Garcia e Beatriz Dias
Direcção técnica e desenho de luz Hugo Coelho
Mais info: Festival Todos

Espectáculo
22 e 23 de Setembro | 15h00, 15h30, 17h00 e 17h30 | Trienal de Arquitectura de Lisboa, Palácio Sinel de Cordes, Campo de Santa Clara, Lisboa
Ponto Ómega, de Ricardo Machado e Madalena Victorino
Preço: 3€
Inserido no Festival Todos
«Haverá uma zona que está algures entre o feminino e o masculino. Um sítio de indefinição, ponto de chegada do feminino e ponto de partida do masculino, ou vice-versa. Este ponto ómega é um lugar neutro, onde a questão da sexualidade está numa espécie de parêntesis. Baliza-se tudo o que está em jogo, mas num equilíbrio peculiar.» Ricardo Machado e Madalena Victorino
Criação Ricardo Machado e Madalena Victorino
Interpretação Ricardo Machado e Mia Distonia
Música Pedro Salvador
Mais info: Festival Todos

Festival
22 de Setembro | 16h00 | Quinta das Conchas, Lisboa
Festival MuDança
Entrada livre
«“Mudança” é o mote para este evento anual que mudou a Alta de Lisboa através da música e da dança, transformando um projecto de intervenção social que abria palcos a jovens artistas locais, num palco partilhado, que espelha a diversidade do panorama artístico e cultural da cidade.» Cultura na Rua
Mais info: Cultura na Rua

Espectáculo
22 de Setembro | 21h30 | Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
O que nos distingue, de Sara Ferreira
Preço: 4€
«O que nos distingue… é o modo como se expressa a nossa alma naquilo que fazemos. Ensinando com a alma, a professora Neuza Rodrigues marcou gerações!» Sara Ferreira
Este espectáculo que a pretende homenagear pelos seus 25 anos de ensino em Vila Nova de Famalicão.
Direcção criativa, técnica e artística Sara Ferreira
Criação coreográfica Sara Ferreira, Francisca Martins e todas as alunas
Coordenação executiva Ana Luísa Peixoto
Figurinos Andreia Oliveira
Execução de guarda-roupa Manuela Andrade
Criação e execução de adereços Ana Luísa Peixoto e Manuela Andrade
Maquilhagem Ana Pereira
Mais info: Casa das Artes de VN Famalicão

Espectáculo
26 de Setembro | 15h00 | Teatro Municipal de Bragança
29 de Setembro | 16h00 | Teatro Municipal de Vila Real
Fobos, de Bruno Duarte
Entrada livre com bilhete
Inserido no Algures a Nordeste
«O medo, sentimento universal, tão avassalador quanto essencial.
Acompanha-nos diariamente e faz-nos muitas vezes questionar a nossa coragem.
Mas existem medos muito diferentes, entre materiais e abstractos, entre os que precisam de ser conquistados e os que são essenciais à sobrevivência.
Fobos é um mergulho no desconhecido, uma tentativa de compreender aquilo que nos assusta e porque nos assusta. É uma caixa cheia de desconhecido.
Fecha os olhos. Dá um passo em frente!» Companhia de Dança de Almada
Coreografia Bruno Duarte
Apoio à concepção do projecto Ana Macara e Maria João Lopes
Texto José Jorge Letria
Desenho de luz Cláudia Rodrigues
Assistência ao coreógrafo e ensaios Maria João Lopes
Selecção e edição musical Bruno Duarte
Figurinos Alexandra Monteiro
Adereços e cenário Companhia de Dança de Almada
Interpretação Beatriz Rousseau, Bruno Duarte, Francisco Ferreira, Joana Puntel, Luís Malaquias, Mariana Romão e Raquel Tavares
Mais info: Teatro Municipal de Bragança; Teatro Municipal de Vila Real
Bilhetes disponíveis a partir de 1 de Setembro

Espectáculo
26 de Setembro | 21h30 | Teatro Aveirense, Aveiro
What if…, de Daniela Cruz
Preço: 3€
«Uma consulta no psicólogo.
Dois intérpretes, duas personagens, duas presenças. Um paciente e um observador ativo que faz despoletar uma série de ações.
Interação física, pouca. Surge um dueto a solo…
[Sala vazia]
A entrada é um momento suspenso.
Todas as salas são assim, todas em que entrei.
Naquela fronteira procura-se uma solução para a viagem solitária que nunca se teve a coragem de realizar. O passaporte são pensamentos, os mesmos que congestionam e que se atropelam por estarem parados. É entregue à entrada da sala e espera-se que as palavras aconteçam como um banho de sal que disfarça as mazelas de um corpo dorido.
E, palavra a palavra, o vazio será arrebatado.» Daniela Cruz
Criação Daniela Cruz
Interpretação Ángela Diaz Quintela e Daniela Cruz
Aconselhamento artístico Cristina Planas Leitão
Mais info: Teatro Aveirense

Espectáculo
27 de Setembro | 21h30 | Teatro Municipal de Vila Real
29 de Setembro | 21h30 | Teatro Municipal de Bragança
Saudade, de Daniel Cardoso
Entrada livre com bilhete
Inserido no Algures a Nordeste
«Saudade é a dor de uma ausência, o desejo de algo ou de alguém de que se está privado. É nostalgia, melancolia, lembrança de pessoas ou coisas distantes ou até extintas, e o grande desejo de tornar a elas. Palavra de difícil tradução em outras línguas, está na essência do povo português que sempre partiu por diversas razões (por heroísmo, descoberta, sobrevivência) deixando sempre uma parte de si na sua terra e a vontade de a ela regressar.
Um trabalho coreográfico com direcção artística e coreografia de Daniel Cardoso, também inspirado na obra literária de Luiz Vaz de Camões. Saudade pretende voltar à origem, numa mistura de sentimentos, pedaços de dor, alegria, solidão, amizade, desamparo e amor. E tudo isto deixando-nos levar pelas 12 cordas de uma guitarra portuguesa.» Quorum Ballet
Coreografia e conceito Daniel Cardoso
Interpretação Beatriz Graterol, Ester Gonçalves, Filipe Narciso, Inês Godinho, Ísis de Sá, Pedro Jerónimo e Rafael Oliveira
Arranjo e adaptação musical André Santos
Voz Joana Melo
Guitarra portuguesa Luís Coelho
Criação e desenho de figurinos Nuno Gama
Execução de figurinos Helena Pereira
Espaço cénico Daniel Cardoso e Hugo Matos
Desenho de luz Daniel Cardoso
Equipa técnica Rui Daniel
Mais info: Teatro Municipal de Vila Real; Teatro Municipal de Bragança
Bilhetes disponíveis a partir de 1 de Setembro

Espectáculo
29 de Setembro | 21h30 | Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco
From Afar It Was An Island, de João Fiadeiro
Preço: 5€
«De longe, aquilo que os performers dizem e fazem, aparenta fazer sentido. Há, nos seus deslocamentos, uma lógica – uma sensação de princípio, meio e fim – que reconhecemos nos nossos corpos e nos corpos com que nos habituamos a interagir (reais ou ficcionais, presentes ou ausentes). Mas à medida que o tempo avança, percebemos que eles dirigem-se para nenhum lado e que não representam nada mais do que as suas presenças. Não quer dizer que andem em círculos. Eles deslocam-se e dirigem-se para algum lugar. Mas o lugar para onde vão é aquele de onde nunca saíram. Um lugar onde o tempo está, ao mesmo tempo,
suspenso e em expansão. Onde o fim e princípio se confundem, o dentro e o fora se invertem e o centro e a periferia se misturam. Se formos bem sucedidos (se encontrarmos esse lugar e o conseguirmos partilhar), cumprimos aquela que nos parece ser a única função de uma obra de arte: oferecer-se de forma a ser imaginada.» João Fiadeiro
Conceito e direcção João Fiadeiro
Co-direcção Carolina Campos
Performance e co-criação Adaline Anobile, Carolina Campos, Iván Haidar, Julián Pacomio e Nuno Lucas
Espaço cénico Nadia Lauro
Espaço sonoro Jonathan Saldanha
Desenho de luz e direcção técnica Leticia Skrycky
Dramaturgia Leonardo Mouramateus
Assistência de figurinos Gabriela Forman
Objectos Bruno Bogarim
Mais info: Cultura Vibra