Dançar Não Tem Preço é a nova rubrica mensal que divulga espectáculos e eventos de dança gratuitos ou até 5€.
Queremos incluir nesta agenda mensal espectáculos/performances de todo o país. Para divulgação, por favor envie informações para: info@lescorpsdansants.com.
AGENDA DE JULHO

20 de Julho| 21h00 | Teatro Camões, Lisboa
Território
Entrada livre
Programa desenvolvido em parceria entre Companhia Nacional de Bailado, Estúdios Victor Córdon, e escolas de dança a nível nacional, no sentido de proporcionar aos bailarinos uma experiência de criação, fruto do trabalho realizado com coreógrafos estabelecidos em companhias europeias.
12 estudantes por ano – entre os 14 e os 17 anos – trabalham com coreógrafos convidados, e apresentam o resultado final no Teatro Camões e não pelo país. Esta temporada 2017-2018 teve como coreógrafos convidados Douglas Lee e Filipe Portugal.
Programa:
Território Paralelo um filme de Marco Arantes (20 min.)
PLAYDEAD de Douglas Lee (15 min.)
– intervalo –
O NÃO EFÉMERO de Filipe Portugal (20 min.)
Elenco:
Beatriz de Vilar Domingues e Gonçalves Carneiro (Artedança – Academia das Artes, Póvoa de Varzim), Henrique Miguel Leite Ferreira (Centro de Dança do Porto, Porto), Frederico Coelho Loureiro, Inês Adriana Ferreira Sousa e Vasco Yu Belo Prazeres Pereira (Escola Domus Dança, Porto), Leonor Sousa (Oporto Ballet School, Porto), Magda Ribeiro Silva (Professional Ballet School of Porto, Porto), Bárbara Andrade (Escola de Dança do Colégio da Rainha Santa Isabel, Coimbra), Dulce Jordão Filipe, Anna Luiza Matos Nunes Victório (Conservatório Internacional de Ballet e Dança Annarella Sanchez, Leiria), Francisco Miguel Antunes Camarneiro (Academia de Dança Contemporânea de Setúbal, Setúbal) e Maria Rafael Gomes da Silva (Escola da Companhia de Dança do Algarve, Faro).
Mais info: CNB

22 de Julho| 16h00 | Recreios da Amadora
metAmorfose
Preço: 5€
Inserido na Amadora Mostra | 2.ª Edição da Mostra de Jovens Criadores de Teatro
Com Diana Rêgo e Mariana Dias
«Meta Amor metAmorfose FosseAmorMeta.
Esta produção tem como base uma investigação, em torno do ser humano e da mitologia, reconhecendo as semelhanças e contradições características de ambos.
Uma ponte entre o ancestral e o actual, entre o indivíduo e o universal , entre o drama da existência humana e o enredo mitológico, entre o vazio da vida materialista e o devaneio místico e simbólico do mito.
É uma performance, onde as personagens vivem uma metamorfose constante, buscando no quebrar das suas rotinas, o sentido metafísico para as suas acções, procuram no mito
a libertação da tragédia humana . Assim como o Lotus que surge da lama, estas bailarinas anfíbias, que surgem de águas densas e vão-se transformando, procurando a sua verdadeira identidade, aspiram à unificação com o absoluto. Lutam por esta tentativa de se dissolverem em seres mais puros e como consequência, talvez menos compreendidos pelo seu entorno.» Companhia de Dança Diana Rego
Mais info: CM Amadora

26 a 28 de Julho| 22h00 | Largo de S. Carlos, Lisboa
Festival ao Largo (espectáculos CNB)
Entrada livre
Há uns anos a Clara Andermatt coreografou para a Companhia Nacional uma obra cujo título era Dance Bailarina Dance. Não podia ser mais apropriado recuperar esse título, enquanto mote, para este grande momento de reencontro com o público, que é o Festival ao Largo, e adaptá-lo para Dancem Bailarinos Dancem. E eles vão fazê-lo de forma consensual, de Petipa a Balanchine até ao Forsythe, eles vão dançar como quase todos gostam de ver; como anjos que farão do Ao Largo um jardim das delícias. Paulo Ribeiro,
Diretor Artístico Companhia Nacional de Bailado
Toccata e Fuga, Ambra Senatore (n. 1972)
A convite de Paulo Ribeiro, Ambra Senatore cria Toccata e Fuga para 18 bailarinos da CNB. As questões da partilha e do encontro constituem, para Ambra Senatore, elementos importantes do espetáculo ao vivo. O humano atravessa todas as suas peças e a dança parte ao encontro das pessoas, deixando espaço à fragilidade, à dúvida, ao sentido crítico, à partilha e ao humor. Solos, peças de grupo ou performances, as criações de Ambra Senatore inspiram-se na vida. A sua dança pede emprestado “gestos simples e movimentos do quotidiano” transpostos para um universo surrealista e alterado. Em cena, 18 indivíduos cruzam-se e alguns entram em relação. Os seus movimentos despistam os sentimentos que os impulsionam. A partir desta relação entre o individual e o coletivo, Ambra Senatore retrata meticulosamente a humanidade e as suas falhas. Obstinação, dúvida, inconstância… tudo é observado à lupa. A coreógrafa chama a nossa atenção para os gestos quotidianos que revelam muita coisa.
Coreografia Ambra Senatore
Música Piotr Ilitch Tchaikovski
Assistência à coreógrafa Matteo Ceccarelli e Elisa Ferrari
Desenho de luz Fausto Bonvini
Conceção de som Jonathan Seilman e Marc Lacourt
Herman Schmerman, William Forsythe (n. 1949)
Estreou em 1992 no Ballet da cidade de Nova Iorque, coreografado para cinco bailarinos. Quatro meses mais tarde, para o Ballet de Frankfurt, Forsythe criou um dueto adicional a este bailado. Desde então é apresentado em diversas companhias no mundo, tanto a versão completa como apenas o dueto. Esta é uma aparente competição homem-mulher. Para o coreógrafo é uma simples peça sobre dança.
Coreografia, Espaço Cénico e Desenho de Luz William Forsythe
Música Thom Willems
Figurinos Gianni Versace e William Forsythe
Remontagem Maurice Causey
Raymonda (III Ato), Marius Petipa (1818-1910)
Muitos dos bailados do século XIX terminavam num ato de grande apoteose sustentando um final feliz ao enredo e onde todos os elementos, desde os bailarinos principais ao corpo de baile, se apresentavam no seu expoente máximo performativo. A estreia absoluta de Raymonda verificou-se a 7 de janeiro de 1898 no Teatro Mariinsky de S. Petersburgo e conservou-se até aos nossos dias no seu repertório, tendo sido revisitado por diversos coreógrafos. Neste ato celebra-se o casamento de Raymonda com o cavaleiro Jean de Brienne após o regresso deste das Cruzadas e de um convidado surpresa, Abderrakhman — um emir sarraceno, que tentou raptar Raymonda.
Coreografia Marius Petipa
Música Alexander Glazounov
Figurinos Da Silva Nunes
Mais info: Festival ao Largo