Dia 27 de Janeiro, pelas 21h30, o Teatro Municipal do Porto/Campo Alegre recebe aquela que é a primeira performance de José Diogo Nogueira: A minha mãe peluda a uivar flashes.

Sinopse
“A minha mãe peluda a uivar flashes” é a primeira performance de José Diogo Nogueira, que, no início de 2017, publicou o livro de poemas “O Gato Epiléptico”. Aí se iniciou uma entrada da sua poesia no campo performativo, que agora se estende; a atrofia era vista como uma forma macabra de dança, a contorção como o movimento mais expressivo. “A minha mãe peluda a uivar flashes” nasce do mesmo lugar: da prisão do corpo, da alma colada à carne. É sobre o susto de ser só uma cabeça e uma longa cauda. A premissa é simples: pede-se ao púbico que imagine que a sala de espectáculos é o interior da cabeça do artista, que, ao entrar, está a entrar na cabeça dele, está com ele preso dentro da sua caixa craniana. Quatro paredes: uma cabeça. Quatro projectores simulando as imagens mentais que se atropelam umas ás outras, o incansável de estar vivo.
Sobre o autor
José Diogo Nogueira é um artista do Porto. Em Janeiro de 2017, publicou na editora Língua Morta, o livro de poemas “O Gato Epiléptico”. Escreve sobre instantes de iluminação, sobre a beleza da atrofia, sobre a prisão do real. “A minha mãe peluda a uivar flashes”, poema escrito para dança, a estrear nos Palcos Instáveis, é a sua primeira performance.
Ficha técnica
Interpretação José Diogo Nogueira e Aurora Pinho
Música Original ao Vivo Vasco Oliveira
Caracterização Madalena Campos Pacheco
Apoio ao Vídeo Cláudia Santos, Margarida Andresen
Fotografia Margarida Andresen
Duração aprox. 45 minutos